quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Todo mundo é parecido quando sente dor."

“Descobri que a necessidade de estar sempre juntos não era amor, mas
insegurança, medo de quebrar os elos que nos mantinham unidos. Descobri que a
vontade de ficarmos sozinhos não era simples necessidade, mas vácuos de nossa
distância, ventos úmidos dos abismos entre nós. Descobri que as desculpas
tornaram-se saídas, os perdões maneiras de manter os elos. As palavras não
ditas, revoltas não proclamadas, tornaram-se sombras dos nossos medos onde nos
escondíamos da luz da verdade, a certeza que fingíamos não ver.Descobri que os
telefonemas tornaram-se tão presentes quanto a presença e era clara a certeza do
mais substituto do tão. De repente descobri que o brilho dos olhos eram apenas
lágrimas não derramadas, o abraço apertado uma forma de despedida não
pronunciada. A impaciência e inquietude, eram apenas sentimentos de culpa contra
a própria falta de coragem de acabar o já terminado. Descobri mundos secretos em
mim, vontades escondidas, medos que ainda não havia sentindo. Descobri a
distância em seus olhos, refletidos como espelhos nos meus me mostrando coisas
que não estava preparada pra ver em mim.Descobri tantas coisas num estalar de
dedos, que ainda não conseguia enxergar e tive medo de prosseguir, pois descobri
em mim a covardia de minha descrença no amor…”


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Quem sou eu

SP, SP, Brazil
Não temo dizer o que sou. Até diria...se soubesse! Até diria...se conseguisse provar que mudo todos os dias pra garantir minha autenticidade. Não temo largar as palavras, ao invés das mãos. Não temo abrir o livro da minha vida aos poucos que fazem ¿ realmente - parte dela...e claro, dentre esses, aos que gostam de ler...rs. Desacredito que podemos ser o que quisermos...na verdade, queremos ser o que pudermos. A informação valiosa é: podemos muito! Não sou igual a ninguém e ninguém é igual a mim. Nisso, todos somos iguais! ******************