quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Afinal e bem vistas as coisas, não existe sentimento mais reconfortante, mais seguro, mais nobre, do que o amor. Não há nada que nos encha mais o coração, que nos remende, ainda que por segundos ou minutos, ou escassas horas, todas e quaisquer feridas do nosso coração. E aqui falo de amor, simples amor. Seja por quem for e em que medida for. E podem vir todos os sentimentos do mundo, como grandes desilusões, tristezas, alegrias ou ansiedades, que o amor sobrepõe-se a todos eles e cura-os como só o amor consegue. Pode ser uma cura momentânea ou que, logicamente, não dura para sempre, mas é uma cura que nos faz erguer mais uma vez a cabeça, quando já não nos apetecia erguer a cabeça. É uma cura que nos faz rir, quando nem uma gargalhada julgamos ser capazes de dar. O amor é capaz de nos levar aos lugares mais profundos do nosso coração e fazer-nos acreditar em coisas que de tanto acreditarmos nelas, se tornam reais. Graças não só à nossa crença, como à nossa força e luta, para que se tornem reais. E estranhamente o amor faz-nos chegar à conclusão de que não importa realmente o quanto conhecemos de nós próprios, nunca conheceremos o suficiente para sabermos, antecipadamente, até onde iríamos, tudo o que daríamos, o que seríamos capazes um dia de fazer por amor. E é esse, talvez, o maior dos mistérios acerca do amor.

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Quem sou eu

SP, SP, Brazil
Não temo dizer o que sou. Até diria...se soubesse! Até diria...se conseguisse provar que mudo todos os dias pra garantir minha autenticidade. Não temo largar as palavras, ao invés das mãos. Não temo abrir o livro da minha vida aos poucos que fazem ¿ realmente - parte dela...e claro, dentre esses, aos que gostam de ler...rs. Desacredito que podemos ser o que quisermos...na verdade, queremos ser o que pudermos. A informação valiosa é: podemos muito! Não sou igual a ninguém e ninguém é igual a mim. Nisso, todos somos iguais! ******************