domingo, 16 de maio de 2010
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
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Quem sou eu
- Drih
- SP, SP, Brazil
- Não temo dizer o que sou. Até diria...se soubesse! Até diria...se conseguisse provar que mudo todos os dias pra garantir minha autenticidade. Não temo largar as palavras, ao invés das mãos. Não temo abrir o livro da minha vida aos poucos que fazem ¿ realmente - parte dela...e claro, dentre esses, aos que gostam de ler...rs. Desacredito que podemos ser o que quisermos...na verdade, queremos ser o que pudermos. A informação valiosa é: podemos muito! Não sou igual a ninguém e ninguém é igual a mim. Nisso, todos somos iguais! ******************
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