domingo, 31 de janeiro de 2010



Nem todos os dias são de flores
Nem mesmo são de belas cores
Alguns perfumes também se escondem
Algumas letras se veem tortas
Poucas imagens causam impressão
E as vaidades caem no chão

Nem todas as idéias sempre dão certo
As manchas cobrem o coração
Também a voz se cala e bem cansada
pede ao silêncio uma união

Nem sempre as flores enfeitam vasos
Algumas secam em seu próprio pé
Enfeitam apenas por alguns dias
Conhecem bem a falta de fé

Morrem os dias, morrem as noites
Tardes se jogam de encontro ao chão
Deixam no céu um clarão suspenso
Em pouco tempo, vem a escuridão

E a lua nasce por trás dos morros
Com a intenção que sempre tem
Contar vantagem emprestando a luz
De um sol que brilha em outro lado
para outro alguém

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Quem sou eu

SP, SP, Brazil
Não temo dizer o que sou. Até diria...se soubesse! Até diria...se conseguisse provar que mudo todos os dias pra garantir minha autenticidade. Não temo largar as palavras, ao invés das mãos. Não temo abrir o livro da minha vida aos poucos que fazem ¿ realmente - parte dela...e claro, dentre esses, aos que gostam de ler...rs. Desacredito que podemos ser o que quisermos...na verdade, queremos ser o que pudermos. A informação valiosa é: podemos muito! Não sou igual a ninguém e ninguém é igual a mim. Nisso, todos somos iguais! ******************