
Todo mundo conhece a Lei de Murphy: “se alguma coisa pode dar errado, vai dar.”
Mas eu nunca tinha ouvido falar da Lei de Smurf: “você sempre vai se dar mal, como Gargamel.”
A Lei de Smurf pode parecer muito pessimista. Mas contém uma verdade verdadeira daquelas que está escrita no I Ching: tudo é cíclico e mais cedo ou mais tarde, o que sobe desce, o que está cheio esvazia e o que está bom acaba.
Tudo depende como a gente encara a tal Lei de Smurf.
Se eu vou me dar mal de qualquer jeito, faço ou não faço?
Vale a pena andar na montanha-russa?
Porque vocês já perceberam, nessa altura do campeonato, que a vida da gente é um grande passeio numa enorme montanha russa.
Tem gente que não embarca no carrinho nunca. E tem gente que não sai do parque de diversões. Mas querendo ou não de vez em quando damos as nossas voltinhas na montanha-russa que essa vida aleatória nos apresenta.
Procurar sempre se dar bem. ficar feliz o tempo todo num estado de alegria eterna é irreal. Ficar no topo da montanha para sempre é impossível. O ar lá em cima é rarefeito.
Como também ficar no fundo do poço é húmido, frio e escuro. Não bate sol. É insalubre.
O meio-termo, fora da montanha-russa, é o estado que conseguimos ficar por mais tempo e mais tranquilos. Quando nossas energias são economicamente usadas. E o estado que se experimenta no meio termo é a satisfação, a paz.
Acho que a grande sacada da vida é evitar que a subida da montanha-russa seja muito íngreme para que a descida não seja proporcional. E a oscilação do fiel da balança volte o mais rápido possível ao repouso.
É simples.
É que eu não fujo de uma boa volta quando a vida me convida para um belo parque de diversões.
Blog chá de hortelã
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